Mudanças...

em quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Eis que chega uma hora que já não nos contentamos mais. Nos cansamos de tudo e de todos. Das mesmas conversas, dos mesmos rostos, os mesmos lugares, as mesmas músicas, enfim, nos cansamos de ver, estar e ser sempre igual. É o momento em que nossa zona de conforto já não é tão confortável, tampouco interessante. Vemos crescer a necessidade de mudança, e nos vemos obrigados a nos despedir do nosso comodismo para encarar alguma nova aventura, conhecer e escrever novas histórias.
                Não se trata de despedir-se de pessoas queridas, se trata de desapegar do passado para enfim construir um futuro. Não é esquecer o que já passou, negar sua história ou fugir de qualquer coisa, o propósito é se reencontrar consigo mesmo. É reencontrar a vontade de viver, a alegria de sorrir e fazer sorrir, a satisfação em conhecer o novo, e até mesmo de ser o novo.
                A questão é se você está completo, se está inteiramente feliz, se ainda é capaz de se surpreender, se esse lugar ainda te encanta, te fascina, te envolve. Já cansou de ser parte do ambiente como um enfeite, ou um móvel? Pois bem, está na hora de se tornar aquela brisa naquele dia quente. A brisa que chega, tira sorrisos e alívios, que encanta, que faz bem, mas que logo se vai, para que possa fazer o mesmo em outro lugar, de uma maneira diferente, com uma intensidade diferente, despertando sentimentos diferentes.

                Como ser lembrado? Como aquela pedra que esteve ali muito tempo e que não fazia diferença, ou como aquela brisa que chegou rápida como um beija-flor, mas que ainda sim foi capaz de mudar muita coisa? As pessoas são como o vento, vem e vão o tempo todo, o que apesar de meio triste é realmente muito bom. Cabe a você decidir o que vai acontecer, só você sabe o que sente e o que pensa. Não se acomode, se liberte! Traga bons resultados para você. Se conquiste, se conheça, se surpreenda, se permita...! 

Poema: Mude de Edson Marques por Antonio Abujamra.


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